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Leitura de Bolso


Um amigo me sugeriu escrever sobre uma iniciativa magnífica de um grupo de escritores.

Mas antes de falar exatamente como é esse projeto, gostaria que refletíssemos a respeito de uma epidemia que ocorre em nosso país. Não sou de generalizar, nem mesmo de visões pessimistas a respeito de nenhuma situação do cotidiano. Escrevo por ser brasileira. E como já diz o modismo, não desisto nunca. Por isso, nada mais justo que escrever neste blog tão sugestivo...

Vivemos em um país em que os pais e adultos dão aos seus filhos e crianças, ainda na infância, brinquedos como casas de bonecas, princesas de comerciais, brinquedos de cozinhas e utensílios domésticos, tratores, caminhões e etc... Está bem, eu confesso! Venho de uma geração que precisava usar a criatividade para brincar. Brincadeira era brincadeira, não uma seleção de incentivos exaltando uma cultura de criar um ser que brinca de ter uma profissão ou de serem donas de casa em suas cozinhas cor-de-rosa. Sim, eu cresci nos anos oitenta e nosso sonho era ter uma Barbie. Claro que a China não havia engolido o mundo e tudo era mais difícil e caro na época. Bom, mas o que isso tem a ver com um blog literário? O fato é que livros eram artigos caros e elitizados. Frequentávamos bibliotecas públicas ou as fantásticas bibliotecas que haviam nas escolas. Ter uma Enciclopédia Barsa em casa era puro luxo. Os locais onde fazíamos nossas pesquisas eram em extensos, e por que não... entediantes volumes de uma das coleções de conhecimentos impressos antes da nossa querida e estimada Wikipédia. Sim, eu tenho alguns anos de estrada e sou formada em pedagogia. Atuo na área gerencial de uma empresa como profissão e também como escritora. Mas por quais razões iniciei esse nosso bate-papo? Muito simples: O projeto dos nossos amigos do Leitura de Bolso.

O fato é que em uma geração que obtem o conhecimento de uma forma mais fluida através da tecnologia. Que lê volumes de livros digitais em seus e-readers e celulares. Que participa de redes sociais e mantem contato instantâneo atraves de sistemas de mensagens por smartphones e computadores, como podemos fazer o conhecimento ser dissiminado? Comecei falando a respeito de brinquedos e brincadeiras e das dificuldades em se obter tais objetos e conhecimentos em um passado não tão distante assim... pelo menos sob a minha perspectiva. Porque muitos pais não tiveram o incentivo correto na época certa e não possuem o hábito da leitura. Eu, graças a Deus e à minha querida professora de português do sexto ano, fui obrigada a ler o meu primeiro livro naquela série e nunca mais parei, mas com a maioria dos meus colegas de sala, na época, não aconteceu assim. Leram o livro e pronto. Certo? Sim, correto. Mas o que me trás aqui é o alarmante dado de que alguns poucos, sendo irônica, pois trata-se de uma parcela que corresponde à setenta porcento da população, não leram - pasmem meus amigos! - um livro sequer durante toda a sua vida! Isso já é um absurdo por si só. Mas a esse fato agrega-se a máxima de que a referida população, que denominarei doravante de "não leitores", simplesmente não gostam de ler! Tal e qual a uma criança que não gosta de salada, eles não obtiveram o magnifico, edificador e estonteante hábito de ler bons livros.

Como que por consequência essa massa de analfabetos literários, e esclareço que minha intenção não é ofender e sim despertar essa consciência em quem estiver lendo, não estimula, ou estimulou seu filho a essa atividade edificadora. Com isso, dão aos seus pequenos e novos seres, sonhos e planos, mas não percebem que não oferecem o caminho pelo qual eles atingirão seus objetivos tão sonhados na infãncia. Por isso, meus caros leitores e colaboradores, tenho convicção de que com essa nova população, crescente, - louvada seja a J.k e os bons livros e coleções atuais - que compoe os outros trinta porcento da população será esponencialmente aumentada nos próximos anos! POr isso disse no começo que meus argumentos não tratam de uma visão pessimista, mas de observação lógica e analise de fatos e números.

Claro que se analisarmos esses "não leitores assumidos", são muitas vezes consumidores vorazes de redes sociais e mensagens instantâneas. O que nos leva afinal à importancia desse da iniciativa em questão. Eles montaram um método de leitura diária através do WhatsApp, o que atinge uma população consumidora de mensagens, mas que talvez, não sejam amantes dos livros. E aí que entra a nossa ajuda. Como? Divulgando! Falando a um "Não-Leitor" assumido que ele pode pelo menos ler por cinco minutos do seu precioso dia e garantir ao sujeito que isso não doerá "nadinha" nele. E com isso, talvez... Um talvez enorme, não teremos tantos pretendentes à graduação em nossas faculdades com medo de uma simples etapa das provas e testes: A Redação!!!

E aí galerinha que eu amo tanto, será que poderiam divulgar aos seus amigos que não gostam de ler? O que ele faz em cinco minutos? São alguns poucos intervalos de uma das novelas do seu canal favorito. É menos do que esperamos nos pontos de ônibus. É menos do que esperamos nas filas dos supermercados, farmácias e bancos no nosso dia a dia. Vamos ajudar? Aquele Abraço no coração de vocês.

W.F.Endlich Escritora, formada em Pedagogia.

 

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